O costume de comemorar a virada do ano está ligada aos povos da Mesopotâmia, que festejavam o final do inverno e início da primavera, já que dependiam da agricultura.
Com a chegada do calendário gregoriano, o primeiro dia do ano passou a ser em janeiro. Mais tarde, no século XVII, passamos a utilizar o termo réveillon, que em francês tem a ver com o verbo acordar, por conta das festas da corte francesa que varavam a noite toda.
No Brasil dos anos cinquenta, os terreiros de Umbanda e Candomblé passaram a fazer suas festas de encerramento do calendário religioso nas praias de Copacabana. Desde então, o povo de todo o país adotou o branco e os sete pulinhos nas ondas do mar e as flores pra Iemanjá.
Hoje, com o crescimento da festa, palcos de música e shows pirotécnicos, os terreiros vem procurando outras praias mais distantes e datas mais tranquilas.
Na minha vida cigana, morei em bairros próximos da praia e outros nem tanto. Porém, sempre dei um jeitinho de comemorar com os pés na areia, de preferência, em Copacabana. Meus tios avós eram pescadores na Bahia e o que não falta na família é gente ligada ao mar.
Portanto, segue aqui minha homenagem com este desenho de minha autoria em forma de oferenda pra louvar a tradição. Feliz ano novo minha gente!